Ainda sobre o tema "apartheid sexual" nas escolas que existiu até 1974, hoje vou falar do portão das meninas da então Escola Industrial e Comercial de Chaves, hoje, Dr. Júlio Martins. O Estado Novo, vulgo Regime Fascista, tinha destas coisas, por aqui só entravam as meninas, e qualquer acto de infracção a este tipo de regras, dava direito a dura sanção disciplinar, certos contínuos, eram autênticos "cães de guarda", e alguns deles, já foram aqui recordados na Blogosfera, tanto desta Escola como do Liceu, recordados, obviamente pelas piores razões.
Depois da demolição daqueles escombros que começavam na Rua 25 de Abril e que terminavam nesta artéria, a Rua do Postigo das Manas ficou um pouco mais apresentável, já não era sem tempo, é que há quase meio século que esses três edifícios se encontravam devolutos. Dá gosto fotografar uma parte de Centro Histórico, e não ver um um único edifício degradado, é o caso desta imagem, e ainda com o comboio a ilustrá-la.
Para variar um pouco, resolvi publicar esta do foto de uma perspectiva invulgar, as traseiras da Igreja de S. João de Deus, popularmente conhecida por Igreja da Madalena, lá mais ao fundo vê-se um pouco da Serra do Brunheiro. Voltando à Igreja, tem essencialmente dois (2) pormenores muito "sui generis", a parte superior ou cúpula, serve de lanterna para iluminar o seu interior através das suas oito (8) janelas, e tanto a nave principal como a laterna tem um formato octogonal, pormenor bem visível na foto de baixo que captei no seu interior.
É aquilo que eu digo, quando julgamos que já está tudo fotografado, que o projecto de fotografar Chaves, já está esgotado, eis que surge mais um "boneco". Com a reconstrução do Baluarte do Cavaleiro e consequente expropriação dos quintais que nele se encontravam, os flavienses ganharam um novo espaço público, e foi desse mesmo local que captei esta imagem, a Torre de Menagem mais as inestéticas antenas de televisão das ruas do Poço e da Misericórdia, que ao se consta (as antenas), estão em vias de extinsão, esperemos que sim.
"Entaladas" entre a Rua Direita e Largo Tenente Ferreira da Silva( ex Largo do Banco), as Escadinhas de D.Dinis, topónimo que lhe foi dado há cerca de 2/3 décadas, fazem parte do meu "Roteiro Nostálgico". Esta foto foi obtida de madrugada, as tais maratonas fotográficas que eu adoro fazer a "horas impróprias".
Quando vou a Chaves, faço sempre uma espécie de "tour" que consiste em passar por sítios a que eu carinhosa e respeitosamente chamo de lugares sagrados, é uma espécie de viagem no tempo, a fazer lembrar a série televisiva que eu via quando era garoto " O Tunel do Tempo", e muitos desses episódios até foram vistos numa casa aqui nesta rua. Mas voltando ao tema lugares sagrados, a Rua do Tabolado é um deles, porque desde que eu nasci, 1959, até aos 13 anos, vinha aqui quase todos os dias, à casa da minha Avó paterna no nº45, acabao por ficar quase sempre com a "lagrimazinha" no canto do olho, porque alem de desabitada, há vários edifícios degradados, mas não resisto em passar sempre por aqui.
Este já centenário prédio, é uma espécie de "ex-libris" do Bairro de Sto Amaro, nas fotos mais antigas que encontramos deste Bairro, lá está ele a fazer pose, armado em Top Model. Quanto ao Bairro propriamente dito, sofreu uma alteração demográfica profunda, a maioría daquelas numerosas famílias que aqui viviam, emigraram, sendo esta zona antiga maioritariamente composta por idosos.
Em Abril último, mais propriamente no dia 17, publiquei aqui um artigo cujo tema era, as entradas no antigo Liceu, o "Portão Masculino", hoje, publico uma foto do "Portão Feminino". Para os mais novos, é um tema, no mínimo, ridículo, caricato, inconcebível, mas na lógica de há umas décadas atrá era assim, este era o portão de entrada da raparigas do então Liceu, hoje Escola Secundária Fernão de Magalhães, os rapazes entravam pelo portão da Rua de Sto. António.
Como o Centro Histórico da cidade está praticamente desabitado, andar por aqui fora das horas normais de expediente acaba por ser óptimo para obter boas fotos, não há automóveis nem pessoas,e esta imagem é uma prova evidente disso.
É este o novo visual que se desfruta a partir do meio das Poldras em direcção à Ponte Romana, estranha-se um pouco, diría mesmo que é uma espécie de corpo estranho, inclusive, se as Poldras já estavam a entrar em desudo e segundo plano, agora passarão apenas a elemento decorativo, embora, tenham sido restauradas e a passagem para a outra margem seja possível através delas.
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