Mais uma bela panorâmica captada a partir do Miradouro de S. Lourenço, indiscutivelmente o melhor local para fotografar a Cidade, e a foto até podia ter sido mais abrangente se eu não tivesse accionado o zoom da lente (55/200), mas a ideia deste clique foi apanhar mais o Centro Histórico.
Como os meus caros conterraneos já devem ter reparado, adoro fotos nocturnas, é que alem de nos proporcionar belas imagens como esta, associo estes cenários a momentos solitários os quais me transmitem bastante tranquilidade( "livre na solidão.......preso na multidão"), embora eu seja uma pessoa bastante sociável. Quanto à foto propriamente dita, foi tirada do Alto da Forca, e até nem é das minhas preferidas, mas ocorreu-me o seguinte: se esta fotografia fosse tirada à cerca de 25/30 anos, apenas se vería o Bairro de Sto. Amaro( em baixo) e o Forte de S. Neutel (em cima).
Pequeno mas belo, é como eu classifico este exemplar do século XII, por aqui passaram e casaram famílias reais; D. Sancho I, D. Afonso III e D. Dinis, há historiadores que dizem que houve até um periodo em que Sto Estevão era mais importante que Chaves, mais propriamente entre o início da Nacionalidade e o Reinado de D.Dinis.
Há já algum tempo, mais propriamente no dia 6 de Maio de 2008, publiquei aqui um artigo dedicado a Valdanta, homenageando em particular os amigos-bloguistas, Zé Pereira, Lai Cruz e Jorge Romão. Hoje é a vez de Eiras, Freguesia mesmo às portas da Cidade, muito bem representada aqui na Blogosfera Flaviense através do Blogue Eiras, cuja webmaster é a nossa amiga Ana Catarina Teixeira, "A Eirense", a quem eu dedico este artigo.
Nós bloguistas, temos dias que nos sentamos à frente do Computador, e nos interrogamos a nós próprios, " O que é que eu hoje vou publicar?"-, e por vezes, dá-nos uma espécie de "branca" na "carola", até que de repente, surge a ideia, e afinal a crise é derivada à fartura de "bonecos" interessantes. Por exemplo: a Rua Direita, apesar de desabitada, degradada(já esteve bem pior!!!), dos inestécticos récalmes dos estabelcimentos comerciais proporciona-nos a nós amantes e "toxicódependentes" dos "cliks", belas imagens com esta. E para finalizar, digam lá se fotografar o Centro Histórico sem a praga dos autómoveis não é outra louça?
Esta fotos foram obtidas a partir da Ponte Engº Barb. Carmona("Ponte Nova") em Julho último, os trabalhos de reaqualificação das margens do Tâmega iam já numa fase bem adiantada, inclusive a Ponte Pedonal, um conjunto de óptimas intervenções que vaõ dar outra vida ao Rio, bem precisa e bem merece. Só espero é que a Mãe-Natureza dê uma "ajudinha" com muita água, para que no Verão, o Tãmega esteja mais composto, sería a cereja no topo do bolo.
Há cerca de três (3) anos, era para ser construido neste local um parque de estacionamento, mas como se sabia que poderíam ser aqui encontrados achados arqueológicos, as escavações foram logo de início vigiadas, resultado: foi encontrado um troço de Muralha Seiscentista ( restos de baluarte igual ou semelhante ao que ruiu na Rua 25 de Abril em 2001), e por baixo deste, foram encontradas umas ruinas de um balneário da Época Romana, logicamente que a construção do parque de estacionamento ficou logo fora de questão, o que em meu entender, foi uma decisão acertada. Mas deixo aqui uma crítica (construtiva), neste Verão de 2008, fui duas (2) vezes a Chaves, estas fotos foram obtidas numa dessas visitas, e deu-me a ideia que o trabalho das escavações se encontra parado, desconheço o motivo, e independentemente do inquestionável valor histórico destes achados, este "buraco" começa a dar um pouco de mau aspecto, e logo num sítio tão central como é o Arrabalde!!
A Rua do Sol, é actualmente, sem margem para dúvidas, a artéria mais bonita do Centro Histórico, e nem aquele estuporado mamarracho na esquina com a Rua do Tabolado, lhe consegue retirar beleza, isto é a minha opinião pessoal. A sua proximidade com as Termas, fez com surgissem várias hospedarías-restaurantes, o que talvez tenha contribuido para que haja muito poucos edifícios degradados.
Guerra Colonial, 1961-74.
I Guerra Mundial, 1914-18.
II Invasão Francesa, 1809.
A Torre de Menagem é desde 1978 o Museu Militar, o seu interior é composto por quatro (4) salas, sendo a primeira logo à entrada decorada com espólio mais antigo (da qual não tenho imagem), na segunda, sentido ascendente temos vestígios da II Invasão Francesa, um dos acontecimentos mais importantes da História de Chaves, em 1809, as tropas francesas comandadas pelo General Soult invadiram Portugal pela segunda vez, entrando por Chaves, continuando no sentido ascendente, temos a terceira sala que é dedicada à I Guerra Mundial, para finalmente chegarmos à quarta sala, esta última dedicada à Guerra Colonial. Embora não seja um espólio muito numeroso, é uma visita que se recomenda, porque alem disso, no topo da Torre desfruta-se de uma bela paisagem
Rua das Longras.
Rua do Tabolado.
Largo do Arrabalde.
Rua do Olival.
Rua Direita.
Rua de Sto. António.
Os centros históricos das cidades antigas como Chaves são filões inesgotáveis de belos pormenores para fotografar e de uma diversidade impressionante, senão vejamos: placas toponímicas, portões, claraboias, aguas-furtadas, brazões, candeeiros, datas da construção dos edifícios....isto que eu aqui hoje publico, é apenas uma pequena amostra, porque havería/haverá muito mais.
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