Para certas pessoas, nós os bloguistas somos muito inconvenientes, mas como diz o espanhol-" lo siento mucho-", e mais, somos uns "cuscos do caraças", nada nos escapa, eu Humberto Serra que o diga, vão ter que levar comigo, tão cedo não se livram de mim.
Todo o palavreado no anterior parágrafo vem a propósito do fecho da Linha do Corgo em Janeiro de 1990, foi uma espécie de "negócio de compadres" entre o então Primeiro-Ministro, que hoje é o Impiedoso Czar Anibalev Kavakevitch* e a cambada de bananas/inoperantes que eram os então autarcas dos municípios que a Linha do Corgo atravessava. Quase vinte (20)anos depois da histórica borrada, o resultado é este, recomenda-se uma visita às ruinas.
* O Impiedoso Czar Anibalev Kavakevitch, é actualmente o Imperador da República do Kavaquistão Al-Garb & Ilhas.
É aquilo que eu digo muitas vezes, a nossa "Aquae Flavie", apesar das muitas mossas que lhe fizeram e fazem, não lhe conseguem retirar a sua beleza, e quando pesamos que está tudo fotografado, eis que surge mais um "boneco". Desta feita, depois de uma ida às Caldas para lavar o "vasilhame" na "Fonte das digestões difíceis", olho lá para cima vejo aquele "vaidosão" todo altaneiro, pensei para com os meus botões- Espera aí que já vais levar uma "clicadela"- .
Isto não é uma crítica, até porque o relógio continua a funcionar, mas tenho saudades do seu "cantarolar"(baladas) que era feito através de sinos, de hora a hora, e em cada 1/4 de hora, é uma sensação semelhante às saudades do silvo(apito) do "Texas". Já aqui mora há muitas décadas, talvez desde os anos de 1920, e consta-se que foi uma oferta de um particular, mas esta história carece de confirmação.
Aquela Zona que vemos lá ao fundo, é a Urbanização da Raposeira, começou a ser erguida em finais da década de 1980, porque até então, este local não passava de um aglomerado de várias quintas, sendo o Hospital a primeira construção que aqui teve lugar, este ainda em finais da década de 1970. É das tais zonas da Cidade que sofreu um grande "boom" urbanístico, fruto tambem da uma conjuntura económica favorável, a entrada do nosso País na União Europeia em 1986.
Pois é meus caros conterraneos, e bem gostaría de não ser "chatinho" e/ou repetitivo, mas parece que sou perseguido por estas perspectivas, e depois, claro está, não resisto à tentação registar imagens como esta. Mas desta vez vou ser breve, uma imagem vale mil palavras, como dizia o outro-" vou tentar não falar no que acontece, vou tentar falar sem dizer nada".
Esta Rua, é dos nomes mais "sui generis" e brejeiros que eu já conheci, "sui genris" por ser diferente, original, brejeiro, porque há aqui um pouco de malandrice neste nome. Há muitas décadas atrás existia aqui uma "Tasquinha", que ao que se consta, tinha bons vinhos, e foi popularmente apelidada de -" Taberna do Olho do Cu"-. O seu topónimo, Betesga do Olho, ficou pelo meio termo, ou seja, semi-brejeiro, porque na realidade, para muitos flavienses, é a Rua do Olho do Cu.
Betesga= rua estreita, viela, beco sem saída.
Sempre que vou a Chaves, tenho que fazer sempre o meu "Roteiro da Nostalgia", vulgo "Cantinhos da Infância", então, entre outros, subir lá cima ao nº1 da "minha" Rua Direita, e fazer uns "clicanços". No mínimo, é um excelente miradouro.
Imagens como esta, provocam-me uma sensação de tristeza, porque esta Rua tem para mim, muito encanto, tive o privilégio de ser um morador dos tempos da "Belle Époque", embora não esquecendo a muita miséria que por aqui havia. O que mais me entristece é a ausência de moradores e as muitas lojas com grades, no meu tempo de morador, nem as ourivesarias tinham grades.
Desde 1986 que se encontra aqui instalado o Mercado Municipal, o anterior, entalado entre a Rua das Longras e Olival, estava um pouco obsoleto e degradado, alem disso, havia já "interesses" projectados, o que se veio a confirmar. É claro que este edifício não tão emblemático como anterior, será é de certeza mais funcional, embora já haja quem se queixe, isto dito por flavienses residentes.
Ia eu passar pela antiga Estação da CP, quando vejo este local aberto ao público, é claro que saudosista como eu sou em relação ao "Velho Texas", em particular a sua versão a vapor, não resisti em dar umas "clicadelas" nestas velhas relíquias. Como tambem não resisto em voltar a dizer que se podería ter mantido um pequeno troço desta Linha para passeios turísticos, por exemplo,entre Curalha e Vidago, que se calhar hoje sería uma mina de ganhar dinheiro, mas em finais da década de 1980 uma "PARCERÍA" entre o Governo então liderado por Cavaco Silva e mais "Bela Colecção de Cromos" que eram os Autarcas dos Municípios que a Linha do Corgo atravessava, trataram de arrasar literalmente a Linha. Isto no mínimo foi um perfeito/irremediável/imperdoável disparate. Quo vádis Portucális?
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