Por mais que detestemos este "new look" das Freiras, lá nos vamos (mal!) habituando aos disparates ou ao (mau) gosto de quem (mal!) manda na nossa Cidade, e vejam lá que até se conseguem tirar boas fotografias de coisas feias, e esta, hein!? Gostava de saber em que Faculdade se licenciaram os "crânios" que idealizaram esta "obra-de-arte", será que foi na mesma em que se licenciou um "cromo" que hoje é o Primeiro-Ministro?
Resistiram até aos nossos dias estes vestigios da antiga Via XVII do Império Romano, começava em Braga (Bracara Augusta), passava por Chaves (Aquae Flavie) e terminava na actual cidade espanhola de Astorga (Asturica) , um percurso de 364 km. Estamos a falar de uma estrada construida há cerca 2000 anos, e que estava devidamente sinalizada com marcos miliários a indicando as distâncias do ponto de partida, isto para a epoca, era simplesmente notável! No Museu da Região Flaviense encontram-se expostos dois (2) marcos dessa então importante Via.
Foto de Luis Pinto
Foi construido já há cerca de um (1) século para albergar famílias muito carenciadas em habitações condígnas, este conjunto de casas, ou casarío, como queiram, dada a sua exiguidade e simplicidade ( uma porta e uma janela apenas compõem a fachada), mais faz lembrar uma casa de bonecas. Há já algumas decadas atrás foram demolidas algumas destas casas ( para o lado esquerdo da imagem), mas a mim pessoalmente chama-me à atenção, no bom sentido, é o bom estado de conservação destas casas.
Tal como outras ruas do Centro Histórico da Cidade, a Rua do Tabolado sofre do tal problema da desertificação humana e degradação de muitos edifícios, embora durante dia consiga desfarçar um pouco em virtude dos vários estabelecimentos comerciais aqui existentes, valha-nos ao menos isso, que já não é pouco.
Se esta foto fosse tirada há 2/3 decadas atrás, veríamos lá em cima no Alto da Forca um imenso pinhal, mas outros e altos "valore$" se lavantaram, e toca a arrasar quase na totolidade uma vasta area verde. É claro que como diz o velho ditado-"grão, enche a galinha o papo"-. ou seja, vai-se destruido, destruindo, e o planeta começa já a dar de si, vulgo alterações climatéricas. A já velha "Ponte Nova" é que lá continua a assistir impavida e serena a todas as alterações que esta Zona da Cidade tem sofrido, e para terminar, o nosso Tâmega que apesar de doente continua belo.
Por vezes, gosto de aqui publicar fotos dos tais dias "prateados" de Inverno, os quais eu acho que são acolhedores, mas dias como este que vemos aqui nesta foto, já não são tanto, se repararem, a pequena ondolação do Rio é provocada por um vento gelado, sem qualquer exagero, digo, um vento polar. E como há poucos dias atrás afirmei, acerca de foto nocturna deste mesmo local, até dá para passar a Ponte Romana para segundo plano.
Hoje publico estas fotos que até não são minhas, vou-lhes chamar de -"os olhares dos outros", ou seja, o seu a seu dono. Mas pelos vistos, os olhares dos outros, e neste caso de um flaviense residente, tambem vêem o que eu vejo, as tais imagens que não aparecem nos postais nem nos roteiros turísticos, isto é só para "consumo interno".
Autor das fotos: Luis Pinto
Caros conterraneos, se eu me chamasse Luis Vaz de Camões, era muito provável que a famosa Ilíada por ele composta, ou melhor "Os Lusíadas", fossem inspirados em locais como este, e não na Ilha de Moçambique, em Macau, Goa ou Ceuta. É claro que o anterior parágrafo era um misto de "gracinha" e uma hipérbole (exagero), mas o que é um facto é que as coisas têm impactos diferentes, para certas pessoas, as Poldras, são um amontoado de calhaus, as quais nada lhe dizem, a mim pessoalmente, é um local que me diz muito.
Ao final da Tarde é assim no Centro Histórico, quase não se vê vivalma, há mesmo momentos de silêncio que acabam por ser perturbadores, a fazer lembrar uma cidade dos "cowboys" abandonada no "Farwest", perdoem-me o exagero, mas é o impacto que tem para pessoas como eu, que há 3 decadas conhecia estes locais totalmente habitados. Mas no meio deste cenário de alguma tristeza, há algum retorno, é conseguir tirar boas fotos como esta, o que já não é pouco.
Esta antiga casa, é particamente o que resta da antiga Rua do Olival, a grande transformação desta Rua, ocorreu na decada de 1980 com desaparecimento do antigo Mercado Municipal a da Quinta dos Machados. Este muro que aqui vemos em primeiro plano, é um troço da Muralha Seiscentista que apesar das várias tareias que já levou, lá vai resistindo.
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