Não, não é uma miragem, nem nenhuma montagem fotográfica, finalmente ao fim de quase meio século de degradação ( ver artigo de 21 de Março de 2007 no "ChavesAntiga") e de ameaça de derrocada a todo o momento, este antigo edifício, popularmente conhecido por Prédio do Américo Teixeira ( seu antigo proprietário), vai ser demolido, até eu que sou um ateu praticante (graças a Deus!!), vou aplicar um expressão religiosa- "aleluia, hosana nas alturas!! ". Agora, aguardemos pelo que vai dar lugar a estas "históricas ruínas", que não seja nenhum mamarracho, dado que não me parece que seja uma espécie em vias de extinsão, e que uma instituição chamada IPPAR não tenha dois pesos e duas medidas, é que por vezes, é conforme lhes dá na veneta, como por exemplo, aqui bem perto, o horroroso mamarracho no cruzamento da Rua Sol com a do Tabolado, a bem poucos metros da Muralha Seiscentista.
O Forte de S. Francisco, que durante muitas decadas esteve em "coma profundo", foi durante a decada de 1990, alvo de profundas obras de restauro que resultaram num enorme sucesso. Conseguiu-se juntar o util ao agradável, recuperou-se um belo exemplar arquitectónico do século XVII, e foi aqui instalada uma unidade hoteleira sem quaisquer danos para o Forte. Na imagem vemos o Claustro do Convento que aqui existiu até meados/finais do século XVIII (?), ou seja, coabitaram por aqui, militares e religiosos.
Chama-se Praça de Camões, é o Largo do Município, e tem uma estátua do I Duque de Bragança, e ainda, os mais antigos, chamam a este local de Principal, dado era aqui neste Edifício que funcionou até 1959 o Quartel, oficialmente chamado naquela epoca de Edifício da Guarda Principal.. Voltando ao Edifício que hoje é o Museu da Região Flaviense, dizem os historiadores que o I Duque de Bragança, um alentejano nascido em Veiros, Estremoz, filho ilegítimo do Rei D. João I e genro de Nuno Álvares Pereira, mandou construir este Edifício no século XIV (daí tambem lhe chamarem tambem Paço dos Duques) para sua residência, originalmente tinha apenas um piso, e com ligações à Torre de Menagem, em finais dos anos de 1930/ início de 1940, foram feitas obras para ampliação do então Quartel, obras essas consideradas extremamente desastrosas, que para alem de praticamente destruir o pouco qua ainda restava do antigo Paço, como ainda foram derrubados troços de Muralha.
Será que estou enganado, ou estou a ficar velho, "chatinho", que digo sempre a mesma coisa, que tenho o disco riscado,.. etc. Mas acho que há cerca de 2/3 decadas atrás havia muito mais verde à volta do Pavilhão Termal, eu acho que não estou enganado, mas se estou, corrijam-me por favor, estou cá para isso, sou um humlide servo da Plebe, tambem não vou falar do "Mamarraxotel", ele até queria ficar na foto, mas eu é que não autorizei, conclusão, e falando em linguagem flaviense: sou um "txato do catantxo"!!! Será do P.D.I.?
É assim o Centro Histórico em final de tarde, fecha o expediente, as ruas ficam desertas, porque pouca gente reside por aqui, sem exagero, uma autêntica cidade fantasma, em comparação com a azáfama diurna. A(s) única(s) coisas que ainda vão dando alguma vida nocturna na Zona Antiga, são alguns bares que estão abertos até "às tantas", para chatice dos poucos "velhinhos" por aqui ainda residem que por vezes mal conseguem dormir.
A Grande Guerra de 1914-18, ou I Guerra Mundial, na qual infelizmente o nosso País participou, é lembrada em quase todos os Concelhos através de um monumento em homengem aos mortos nesse conflito mundial, e calcula-se que vitimou cerca de 10.000 portugueses. Dos vários monumentos alusivos a este acontecimento que já conheci, este é sem dúvida o mais "feiito", mas até acaba por irrelevante. Quanto ao local propriamente dito, associo-o à Feira dos Santos, ao saudoso "Texas", e ao Jardim-Escola João de Deus, que foi o primeiro estabelecimento de ensino que eu frequentei, nos anos lectivos de 1963-64 e 1964-65, ao que hoje se chama de Pré-Primária.
É este o aspecto da histórica Rua Direita nas horas de expediente aberto, por aqui encontra-se/compra-se quase de tudo, é um "Shopping Center" autêntico, com a vantagem de um atendimento bem mais personalizado que as grandes superfícies. A mim pessoalmente, transmite-me uma certa tranquilidade passear por aqui, mas com pouco de nostalgia à mistura, e depois há tal "handicap" da ausência de residentes e o mau estado de alguns edifícios, paciência, não se pode ter tudo!!
Caros flavienses- Prometo que tão cedo não falarei deste "lindo mamarracho", desculpem lá, mas tenho um "fraquinho" ou fetiche, como queiram, por mamarrachos, e em particular este que aqui vemos, tem andado na berlinda, nestes últimos dias. Quando eu enfrentei o "bicho" para o fotografar, soou entre nós aquele famoso tema musical do grande Western-" O BOM, O MAU E O VILÃO", senti-me na pele Clint Eastwood a olhar para o bandido, mirei-o apenas com ar de desprezo, não chegamos a vias de facto, mas dia destes como já aqui ameacei, vou lá cima ao Castelo e reactivo os canhões, ou então, recorro ao actual metodo da implosão, ai, ai, não faço a coisa por menos!!!
Ontem, dia 17 de Setembro, foi publicada no "ChavesAntiga" uma fotografia deste mesmo local que datava de 1952, até mais ou menos finais da decada de 1980, este local estava praticamente em ruínas, actualmente, está como a imagem o demonstra, o que é de louvar.
Realmente, quando há vontade, fazem-se coisas belas, e embora eu pessoalmente não seja apreciador de Arte Sacra, tenho que dar a mão à palmatória.
Aproveitei a " maré baixa" do Rio para tirar esta foto, isto é, durante o periodo que se abriram as comportas para limpeza do Espelho d'Água, e coloquei-me onde desagua aquela linha de água que passa pelo meio do Jardim Público, e o resultado final foi este. A Rua do Sol em primeiro, com o "espantalho-mamarracho" a querer ficar na foto, mas "cliquei" antes que ele se metesse à frente, e lá no alto a Torre de Menagem a fazer concorrência (leal) à " Top Model", no que toca a aparecer nas fotografias, são ainda visíveis o Baluarte do Cavaleiro, recentemente ( e finalmente!!) restaurado, e a Torre dos Sinos da Igreja Matriz a por-se em bicos-de- pés para ser vista.
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