Sábado, 30 de Dezembro de 2006

A Natureza, realmente é muito bela, e só não é mais bela porque o Homem usa e abusa dela. Repare-se neste belo arco-iris a dar ideia que nasceu lá para os lados do Jardim Público e a "Top Model" (vulgo Ponte Romana) a espreitar à esquerda da imagem quase a dar a entender que não cria desperdiçar este lindo cenário. Foto gentilmente cedida pelo meu primo Albano Filipe.

Como os meus caros conterrâneos podem reparar através desta imagem, coloquei-me estrategicamente num dos extremos da Rua do Olival ou Cândido dos Reis, como queiram. Já não é primeira vez que aqui falo nisto, nem será a última, o "cromo" que nesta altura, (quando fizeram estes imponentes mamarrachos em finais de 80's) mandava na Câmara, mais a súcia que o rodeava, não percebiam patavina disto, realmente dá para ver quem "manda" nas câmaras.

Para mim pessoalmente, é obrigatório ir a Chaves e dar sempre um "giro" por este meia dúzia de ruas que é no que consiste a Chaves Medieval, alem disso, neste caso concreto, a Rua do Poço, não sei porquê, e ainda bem, não sofreu a tal sangria que é a desertificação humana. Concluindo: para mim, estes passeios a estas ruas, é uma espécie de peregrinação a locais sagrados.

Há locais, que por mais vezes que sejam fotografados, nunca saturam, há sempre mais qualquer coisa para dizer. Esta "parelha" da Ponte e da Igreja S. João Baptista, já aqui coabitam a cerca de 300 anos, entendem-se às mil maravilhas, e é só verem alguém de câmara fotográfica em punho que se colocam logo em pose, e devo dizer que até são bastante fotogénicas. Agora falando mais a sério, sempre me chamou à atenção aquele pormenor da cúpula da Igreja, acho-o belo e distinto.

Esta fotografia foi tirada no Verão de 2006, eu gostaría que na minha próxima visita a Chaves fotografasse este local já com tudo no sítio, é que ouvi dizer que Muralha já está pronta, é verdade? Terei todo o prazer em publicar aqui no meu Blog uma imagem com o "new look", ou seja, Muralha restaurada sem as antigas habitações, espero para ver.
Segunda-feira, 25 de Dezembro de 2006

Quando pensamos que já está tudo fotografado e falado sobre o centro histórico, aparece sempre mais um "cantinho" para mostrar. A Rua do Tabolado até é daquelas artérias que sofre da tal doença tantas vezes aqui falada, embora menos que a sua vizinha 25 de Abril, e possui edificios muito interessantes, este é um deles, assim como alguns cujas traseiras estão viradas para o Rio.

Esta pequena artéria, é uma especie de oásis no Centro Histórico, já aqui tinha publicado uma foto desta rua mas em ângulo inverso. Realmente, chama à atenção no bom sentido, o bom estado de conservação de quase todos os edifícios, a excepção é o da " Foto Águia" que ficaría bem bonito se fosse restaurado, uma vez que tem um estilo arquitectónico muito invulgar.
Terça-feira, 19 de Dezembro de 2006

Quando eu saí de Chaves em 1972, este espaço que aqui vemos "metia nojo aos cães", a Guarita, que não se vê na imagem, era um autêntico WC, e não havia praticamente uma árvore. Hoje temos que reconhecer que este espaço verde está bem apresentável, mas como não há bela sem senão, temos aquele "Mamarrachotel" a espreitar, como dizia o Fernando Ribeiro já há uns tempos aqui nos blog's, dá vontade de agarrar num desses canhões que há por ali, e bombardea-lo, enfim, como eu costumo dizer nestes casos, Autarquia que permite isso, é no mínimo, terceiro-mundista.

De um modo geral, o Jardim do Bacalhau, beneficiou com a demolição do antigo edifício militar, ou seja foi alargado, embora, algumas intervenções sejam bastante discutíveis, como a remoção da Pérgula e o edifício do Turismo, a dita Pérgula devería ser alargada e não retirada, mas enfim, "eles" lá sabem.

Ultimamente, tem-se falado muito do Jardim Público, pelo motivo que nós flavienses sabemos, vão decorrer por aqui obras de remodelação. Por vezes, este tipo de intervenções têm-se revelado muito desastrosas, esperemos que não seja o caso deste já centenário espaço, não vamos tambem "afiar a moca" antecipadamente, porque se formos surpreendidos no bom sentido, eu, Humberto Serra, serei o primeiro a dar mão à palmatória, aguardemos.