Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006

Quando se aplica a expressão de "cidade no campo", embora lenta e infelizmente vai deixando de fazer sentido, referimo-nos a "cantinhos" como este, em pleno perímetro urbano e já rodeado de betão, vão resisitindo, e tambem a dar a ideia que tempo não passou por aqui, são uma espécie de oásis.
Segunda-feira, 27 de Novembro de 2006

Num País de labregos, a cultura é das últimas coisas, senão mesmo a última a merecer atenção, isto propósito de quê? Neste edifício que aqui vemos foi durante muitas décadas um cine-teatro, até 1963, data da inauguração do Cine-Teatro de Chaves que tambem já encerrou as portas há pelo menos uma década. Por volta de finais de 60's, este edifício estava muito degradado, então, através de voluntários e alguns donativos, começou-se a reconstruir o seu interior, não sei ao certo até que ponto avançaram as obras de restauro, até que, segundo me disseram flavienses residentes, há cerca de 10/15 anos todo seu interior foi arrasado, actualmente acho que é um Salão de Jogos, enfim... sem comentários!!
Domingo, 26 de Novembro de 2006

Há já alguns anos que não via jogar o Desportivo, e confesso que não gostei, porque se só jogam o que eu vi, terão( a Direcção) lá para Janeiro, na reabertura do Mercado, procurar alguns reforços, caso contrário o destino será inevitavelmente a II Divisão B, o adversário até nem precisou de "ligar o turbo", tal foram as facilidades.

Depois de falar um pouco do betão, estamos de regresso ao Centro Histórico, aqui é que é o meu "Habitat Natural", o meu e de vários milhares de flavienses, que tivemos o privilégio de viver numa época em todos estes "cantinhos" eram totalmente habitados, ainda não havia betão, embora convenha não esquecer que tambem havia muita miséria por aqui. Todo este relambório a propósito destes dois (2) belos prédios antigos, ficariam muito bonitos se fossem restaurados.

Ciclicamente, o tema betão, tem andado por aqui na Blogosfera Flaviense, é evidente que cada um tem a sua opinião, eu, embora seja muito crítico em relação ao betão, não me considero um um fundamentalista, os prédios tem que ser feitos nalgum lado, é preciso é que haja o mínimo de racionalidade. Eu até aceito esta urbanização que vemos na imagem, agora não aceito é disparates como os mamarrachos construidos na Rua Cândido dos Reis ou na Avenida Tenente Valadim, e é nestes casos e muitos outros do género que não se devem atribuir culpas ao Poder Central, isto é da inteira responsabilidade das autarquias.
Terça-feira, 21 de Novembro de 2006

Pois é, é o costume!! Não só este edifício, como uma boa parte desta rua, e até uma boa parte da Madalena, habitações, antigas oficinas de automóveis e de serralharía, imensos edifícios, "bué" deles mesmo, em muito, mesmo muito mau estado, a Madalena precisa de ajuda porque está muito doente.

Esta tambem é daquelas imagens que dá a impressão que o tempo não passou por aqui, tirando um ou outro pormenor, a eterna Rua de Sto António. Agora, o que mudou, e de que maneira, foi a parte demográfica, é uma das artérias da zona histórica cidade que maior sangria sofreu de residentes, durante o dia, ou horas de expediente, até para "enganar", mas a partir das 8/9 horas da noite, assemelha-se a algo como a uma cidade fantasma, perdoem-me o exagero, mas é o que eu sinto.

O popular bairro de Sto Amaro, como qualquer outro da zona histórica ou antiga da cidade, é de contrastes, o restauro, o degradado, o mau gosto, e por aí adiante. Esta imagem é facilmente indentificável, mesmo para quem não vai a Chaves há muitos anos, até dá a ideia que o tempo parou por aqui, mas é só virar à direita depois da Escola Primária, para vermos um dos tais contrastes, e podemos concluir que a cidade já não é tanto uma cidade no campo, ou o campo foi empurrado para o campo, como queiram.
Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006

Construida no início dos anos 50, é uma arquitectura típica das obras Estado Novo, e há uma coisa que é mais do que verdade, os "fachos", primeiro que se descosessem a fazer algo deste género e por estas bandas, era um problema, mas quando faziam, até faziam bom, e não sei se nesta altura se falava em derrapagens orçamentais, porque o "BOTAS", somítico como ele era, duvido que permitisse tal coisa.

Já aqui foi publicado neste mesmo Blog há alguns meses uma foto desta rua, mas do lado que dá para o Anjo, e mais uma vez me surpreende, no bom sentido, o estado de conservação de todas estas casas, o que em pleno centro histórico é muito invulgar, mas neste caso, ainda bem. Um pormenor que me chamou à atenção, é aquela 2ª casa à esquerda, nada mais nada menos que um "Tripanário..... e esta, hein?!