Terça-feira, 31 de Outubro de 2006

É destas coisas que todos nós flavienses gostamos, de uma casa em ruinas, inclusive acho que houve aqui um incêndio, fez-se este belo restauro, que até dá gosto fotografar, só é pena é que mesmo em frente, a antiga clínica do Dr. Mário Carneiro borra um bocado a pintura, e até é um edifício com algum interesse arquitectónico, que por exemplo, podia ser adquirido pela Autarquia, fica aqui a sugestão.

Nada mais nada menos que 41 anos separam esta foto daquela publicada no "ChavesAntiga", é evidente que nenhum de nós estava espera de encontrar tudo na mesma, alias, foi das zonas da cidade que sofreu mais alterações, se bem que algumas muito discutíveis, mas o que está feito, está feito, e fiquemo-nos apenas pelas diferenças de "look" que separam as tais 4 decadas.
Domingo, 29 de Outubro de 2006
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Eu reconheço que por vezes sou um pouco "chatinho" ou repetitivo com esta questão dos "electrodomésticos" na zona histórica da cidade, mas realmente, olhando para esta foto, acho que só quem não tem o mínimo de sensibilidade para estas coisas é que não lhe faz impressão, estas ruas da dita zona histórica não foram feitas para automóveis, será que dá muito trabalho à Autarquia por cobro a isto?
Sexta-feira, 27 de Outubro de 2006

Como eu já anteriormente afirmei, e tambem foi a propósito deste local, fazer buracos na zona antiga de Chaves representa um "perigo", no bom sentido, obviamente. Estava projectado para este local um parque de estacionamento subterrâneo, acontece que foram encontrados restos de um baluarte da Muralha Seiscentista e ainda um outro achado da Época Romana(que não sei do que se trata), é evidente que enquanto não terminarem as escavações o aspecto é este, como tambem com mau aspecto está o edifício do Tribunal, a precisar urgentemente de uma "lavagem da cara". Foto gentilmente enviada por Salvador Silva.
Domingo, 22 de Outubro de 2006

Já aqui se tem falado várias vezes da beleza das varandas de que a zona histórica da cidade é fértil, e esta que vemos nesta imagem até podería ser bonita mas, como os meus caros conterraneos devem calcular o seu estado de conservação está longe de embelezar, alias, ao passar por esta pequena artéria, aconselha-se mesmo o uso de capacete, não vá o diabo tece-las.

Costuma-se aplicar a expressão de que Chaves é uma cidade no campo, e ainda é uma realidade, é um facto, mas em locais como este, já se começa perder a tal ruralidade que ainda existe dentro perímetro urbano, o betão já começou a invadir esta zona, e o Ribelas já está a começar a ficar entalado entre prédios, isto começou já na segunda metade dos anos 80 com construção da Urbanização da Raposeira.

Lá estou eu novamente nos "cantinhos" que eu gosto de recordar, esta encruzilhada de telhados, eu assim intitulei este "post" devido ao local onde isto se encontra, Rua do Postigo das Manas/Arrabalde, mas para se aceder a este local tem que entrar pela Rua Direita.

Sempre que vou de visita à terra, tenho que passar naqueles "cantinhos" que faziam parte do meu circuito de infância, este é um deles, e por acaso quase todos os edifícios se encontram em bom estado, excepto o da antiga clínica do dr. Mário Carneiro ( o homem das Termas), o tal edifício que tem um fim de tarde bem ruidoso com os pardais a acotovelarem-se nas palmeiras para ali pernoitarem.
Sábado, 21 de Outubro de 2006

Construido no início dos anos 60 onde durante muitas décadas foi a Feira do Gado e Matadouro, mas durante as decadas 70/80/ e 90, coitado, foi barbaramente agredido, porque há pessoas que estão á frente das autarquias que têm um "defeito de fabrico" que consiste no seguinte: por vezes há uma passagem do intestino grosso ao cérebro, claro está, depois o resultado é este. Perdoem-me a expressão grosseira que acabei de proferir, mas realmente, numa zona que até tem um Verão muito longo e quente, espaços verdes nunca são demais, não é fazer o contrário, porque cada vez são menos. Mas vá lá, que pelo menos ampliaram-no um pouco para o lado da antiga Garagem Moderna, vá lá!!
Quarta-feira, 18 de Outubro de 2006

Um pouco por toda a cidade, podemos observar as típicas varandas de madeira, umas menos interessantes que outras, e esta até nem é das mais bonitas, mas no seu conjunto, esta casa sempre me chamou à atenção, não me lembro dela ser habitada, aliás, já nos anos 60/70 havia algumas casas não-habitadas nas ruas Direita e de Sto António, mas nas duas (2) últimas decadas é que a tal desertificação humana destas históricas artérias da cidade se deu a um ritmo galopante.