Terça-feira, 27 de Junho de 2006

Num dia bastante cinzento de Abril, foi a foto possível. Por aqui já passaram várias gerações de estudantes desde a sua inauguração no ano lectivo de 1961-62, é uma arquitectura típica do Estado Novo, ainda não há muito tempo que reparei que em Torres Novas há uma igual a esta. Foi aqui que fiz o antigo Ciclo Preparatório nos anos lectivos de 1969-70 e 1970-71, e ainda consigo recordar o nome de alguns professores, como Rosa Sarmento, José Firmino, Helena Macário, Teresa Cachapuz e o Arquitecto Inácio.

Já não é a primeira vez que aqui se fala do Jardim Público e do Coreto, isto a propósito das obras que ao que parece aqui vão decorrer no ambito do "Pólis", não só em Chaves como noutras cidades do País, este tipo de intervenções por vezes são um pouco infelizes, esperemos que tal não aconteça, neste caso particular o simbólico e histórico Coreto, que apenas precisa que lhe "lavem a cara".

Um edifício com bastante interesse arquitectónico que está num estado de degradação que a imagem não consegue disfarçar, mais grave ainda que me parece que é habitado, muito provavelmente é propriedade privada e a autarquia não pode intervir, só deixo aqui uma pergunta, se há um abalo sísmico com uma certa intensidade ou um Inverno igual ao de 2001?
Segunda-feira, 26 de Junho de 2006

Esta rua até não sofreu grandes alterações nas últimas décadas, mas lá mais ao fundo, no Picadeiro é que quase tudo se alterou, o então enorme barracão abandonado deu lugar á Esquadra da PSP, e cima de um troço de Muralha Seiscentista ergeu-se aquele edifício que vê lá em baixo à direita, não esquecendo tambem o alagamento do Jardim do Bacalhau.

Embora eu pessoalmente não seja apreciador de Arte Sacra, acho-a tétrica, não significa que seja indeferente ou insensível, por isso fiz uma visita à Igreja Matriz e fotografei (entre outras) este vitral. Este monumento é de estilo arquitectónico Românico, embora tenha alguns traços que revelam que sofreu algumas alterações posteriores, como por exemplo, aquelas janelas viradas para Praça da República, e aquele acrescento lateral na Rua da Ordem Terceira, onde penso que seja a Sacristia.
Sexta-feira, 23 de Junho de 2006

Esta casas, apesar de serem bem antigas, até estão num estado de conservação bem aceitavel, este local, juntamente com a sua vizinha rua do Tabolado, tambem fazia parte do tal circuito da minha infância, perdoem-me se por vezes algum excesso de egocentrismo, mas quando se caminha para velho, ou quando se deixa de ser jovem, fica-se um pouco nostálgico. Nesta rua meus caros flavienses, há muito "trabalhinho" por fazer, não só a Muralha.

Mais um chafariz que entrou em "coma profundo", eu sei que felizmente são raras as casas dentro da cidade que não possuem água canalizada, que era principalmente a razão da existência destes fontanários, mas ... e agora? Deixam-se as coisas ao abandono à espera que caiam de podre? Não me parece uma política correta. Na casa que está atrás do dito chafariz, se não me falha a minha boa memória, viveu lá sr Ferreira que era professor primário.
Quarta-feira, 21 de Junho de 2006

Um dos muitos locais da cidade que fazia parte do meu circuito quando eu era criança, por isso na última visita a Chaves fui fazer uma espécie de "levantamento topográfico" dos meus locais preferidos, e tal como a imagem mostra a Ponte Romana foi um deles, fui aos lados jusante e montante das duas (2) margens, e confesso que não gostei nada de ver este casarío encostado à ponte, alguns deles num estado de ruína quase total, acho que aquele que fica junto às escadas ameaça ruir a todo momento, assim como o da antiga Pensão Beira-Rio.

Lá estou eu a ser "chatinho" outra vez, mas reparem bem meus caros conterrâneos se não tenho razão, a antiga Escola Primária é armazem da Câmara, o antigo Grémio da Lavoura que até é um edifício com um certo interesse arquitectónico esta a cair aos bocados, o chafariz tambem está seco...... para quem conheceu este local com tudo funcionar em pleno, é de ficar com uma lágrima no canto do olho.

Este local quase nada tem a ver com o que era até há duas (2) decadas atrás, a Escola Dr. Júlio Martins estava quase isolada, o desaparecimento das Quintas dos Machados e da Saude deu origem a uma urbanização bastante maciça desta zona, houve necessidade de alargar esta rua e recuar o muro escola de modo tambem a alinhar com a Ponte S. Roque.