Domingo, 30 de Abril de 2006

Subi ao Calvário que em meu entender é excelente miradouro, alem disso, já talvez há cerca de duas (2) décadas que não ia a este local, é claro que tinha que notar algumas diferenças, em especial o muito betão que já circunda a zona histórica, mas do mal menos, que até não são muito altos, e até ainda se deslumbra uma bela panorâmica.
Sábado, 29 de Abril de 2006

Tal como foi afirmado no "ChavesAntiga", esta artéria pouco tem ver com o que era até há duas (2) décadas atrás, e como já foi aqui na blogosfera falado, edifícios altos no lugar da antiga "Praça" e ainda aquele no cruzamento com a rua Coronal Bento Roma, são um perfeito disparate, e como eu costume dizer nestes casos, autarquia que permite isto é no mínimo terceiro-mundista, mas infelizmente um pouco por todo o nosso Portugal (não é só em Chaves) há autarcas terceiro-mundistas, e ainda há quem defenda o municipalismo em lugar da regionalização, livra!!!

Esta artéria antigamente tinha designação de Estrada da Madalena, e foi até ao início dos anos 50 a única "porta" de entrada para a cidade de Chaves, e apesar de um ou outro edifício cujo estado de conservação não será o melhor, esta rua está com um ar mais ou menos apresentável, outro pormenor que me chamou à atenção é que com a construção da Ponte S. Roque, deixou de ser um local de passagem obrigatório.

Nesta minha última visita á "terrinha" (Pascoa-2006), fiz um pequeno "raid" pela Madalena como já não fazia há cerca de trinta anos, e confesso que não gostei da maior parte do que vi, imensos edfícios (muitos mesmo) degradados e abandonados, em especial no Terreiro da Madalena e na rua do Sabugueiro, a fazer lembrar a rua 25 de Abril.
Quinta-feira, 27 de Abril de 2006

Outra das ruas da zona histórica que está semi-abandonada e degradada, em especial aqueles dois (2) edifícios que vemos à direita da imagem, e ainda em especial aquele que faz esquina com Travessa das Couraças com aquelas "chapinhas" de zinco que quanto mim são o último grito em estética, e a autarquia permite isto? Enfim... mais palavras, para quê?
Terça-feira, 25 de Abril de 2006

Este belo e antigo carro de combate a incêndios dos B.V.F., um Ford de 1937, podería estar mais bem conservado, como por exemplo está o seu "rival" dos B.V.S.P. (um Studebacker de 1942), todos nós sabemos que restauros são muito despendiosos, mas pode ser que haja uma conjuntura favorável que permita o dito restauro.

Um pouco por todo o País, é rara corporação de bombeiros que não possuí um carro antigo e em certos casos tratam-se das primeiras viaturas que tiveram ao dispor, umas bem restauradas( como é o caso desta) outras nem por isso. Esta ambulância é uma Volvo PV 445 Duett de 1958.
Segunda-feira, 24 de Abril de 2006

Estavamos no ano de 1968, realiza-se no Estádio Municipal de Chaves a final da Taça da A. F. Vila Real, segundo depoimentos de pessoas que assistiram ao encontro, havia "ajudas" de toda a espécie, o árbitro era de Vila Real, os polícias.. idem, o resultado final acho foi favorável ao Vila Real, então começa a pancadaría, nem alguns PSP's escaparam de "levar no lombo" tal era a ira dos flavienses, no meio da confusão, alguem agarra no troféu e deixou-o neste estado, esse alguem é um senhor chamado Abílio Ferreira. Agradeço ao sr. Álvaro Coutinho que me deixou tirar esta foto lá no Estádio.

No "ChavesAntiga" falou-se de um "polidesportivo" improvisado que por acaso não tenho ideia de o "Parreco & Companhia" de andarem chatear os putos por jogarem aqui à bola, talvez porque nesta altura isto era zona militar, portanto caros flavienses das gerações 40,50 e 60, cá está o dito local fotografado na Páscoa de 2006, agora é um parque de estacionamento com algumas árvores e um pouco de relva.
Quinta-feira, 20 de Abril de 2006
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Um pouco por toda a zona raiana do nosso País encontramos este tipo de construções seiscentistas, porque após a Restauração de 1640, houve necessidade de reforçar estes locais de modo a impedir as incursões espanholas (ou castelhanas). O Forte de S. Francisco que ao longo dos seus 350 anos de existência já foi aquartelamento militar, hospital militar, alojamento de retornados das ex-colónias e até escola secundária, entrou depois num período de abandono e degradação, até que há acerca de 10 anos atrás sofreu obras profundas de restauro e ainda no seu interior foi instalada uma unidade hoteleira.