Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2006

Não era o melhor dia para tirar fotos, como se pode ver na imagem, mas o mais importante é mostrar a "nossa" rua de Sto António, que apesar da desertificação humana(leia-se residentes), continua a fazer concorrência à sua vizinha rua Direita, isto nas horas normais de expediente, porque à noite, longe vão os tempos de Sport, Aurora, Comercial e Ibéria cheios de gente, alias, estes dois (2) últimos já nem existem. Outro factor que pode ter contribuido para afastar a pessoas daqui, isto segundo me disseram flavienses residentes, foi o enorme "buraco" que foram as Freiras durante cerca de cinco (5) anos, fruto da indecisão camarária, o resultado final foi um enorme "sucesso".

Antigamente, quando se falava desta artéria, era a "Recta do Raio X", já estavamos a falar de subúrbio, de campo, hoje a realidade é outra, a cidade estendeu-se tambem um pouco para estas bandas, e por via disso houve necessidade de alargar esta avenida, e lá se "foram" as amoreiras que tanto embelezavam este local, é pena.
Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2006

Tenho andado a esquecer-me de falar do "meu" Desportivo aqui na blogosfera, isto não significa que não tenha andado a acompanhar a sua carreira, de contrário, é que depois de um início de epoca bastante tremido, confesso que cheguei a pensar que era um bilhete de ida e volta para II B, mas parece que a coisa está-se a compor. A propósito do Desportivo fica aqui uma foto do Municipal flaviense, o palco utilizado pelo clube.
Sábado, 18 de Fevereiro de 2006
.JPG)
Praticamente do mesmo local de onde tirei a foto do anterior artigo, mas com a objectiva virada para o renovado Arrabalde e num dia (bem) cinzento de Inverno. Actividade diurna, é coisa que não falta à rua Direita, assim como diversidade de lojas, o que torna um autêntico "Shopping Center", a partir de final da tarde, fica "encerrada", porque residentes são muito poucos.

De vez em quando dão-me ataques de nostalgia( no bom sentido), então recuo 30/40 anos e vou buscar cenários ou imagens que estão (e estarão) gravados na minha memória, esta casa é um exemplo disso, assim como os seus moradores, são daqueles poucos resistentes(residentes) que ainda habitam esta histórica artéria do burgo flaviense.
Sábado, 11 de Fevereiro de 2006
.JPG)
Bem recentemente já aqui publiquei um artigo sobre a Rotunda do Raio X, e que nos meus tempos de garoto era uma zona rural ás portas da cidade, hoje e realidade é outra, e esta famosa quinta é das poucas coisas que resta dos tais tempos idos, vamos ver até que ponto resiste á pressão imobiliária.

Em primeiro lugar devo confessar que não nutro grande admiração por este "calhau", chamemos-lhe assim, mas habituei-me vê-lo desde que me conheço a mim próprio, e em quase todas as sedes de concelho do País existe um alusivo a este trágico acontecimento, mas o mais feio que conheço, é sem dúvida este. Mas tambem o associo à Feira dos Santos, ao Jardim-Escola João de Deus e ao "Texas", enfim, cada constroi á sua maneira as suas próprias memórias.
Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2006

Este era daqueles artigos que devería ter o título de "quo vadis Aquae Flavie?", mas desta perspectiva até nem se nota muito o monte de escombros (sem exagero) que é actualmente esta pequena artéria, outro pormenor que me chamou à atenção (no mau sentido) foi o seguinte: contei seis (6) edifícios, incluindo o nº5 da rua 25 de Abril e o do antigo B.N.U., todos eles desabitados, e nem os estabelcimentos comerciais que ficam por baixo dos mesmos escaparam à desertificação, é uma coisa impressionante!!
.JPG)
Quase em sentido oposto à anterior foto, temos aqui a rua do Sol que muito provavelmente só apareceu no século XIX porque ficava fora da muralha, bem visível nesta imagem com estas três (3) casas encostadas à dita estrutura seiscentista, numa delas, a da direita, foi onde nasceu o meu pai.
.JPG)
Fui ao Largo do Cavaleiro buscar um carregamento de alheiras, enquanto a dona Alice me embrulhava a preciosa iguaria, espretei para rua do Tabolado e registei esta imagem. Estes quintais em cima da muralha provocam uma sensação engraçada, em pleno centro histórico da cidade, parece que se está no campo.