Faz parte do meu roteiro aquando das minhas visitas as Chaves passar pelos cantinhos da minha infância, e obviamente que este triste/trétrico cenário que são estas ruínas não me passam ao lado, como flaviense, ao olhar para isto, não só me entristece como me indigna, será que não há ou não se faz uma legislação mais capaz e mais atuante para imóveis devolutos e degradados?
Aquela bela vivenda que tanto nos habituamos a ver entalada entre já os prédios já partiu, deste lado era o que restava da velha 1º de Dezembro, sinais dos tempos, mas até tenho de admitir que em termos de estética está tudo mais homogéneo, mas como sou um romântico por natureza, o meu coração fala mais alto, tenho saudades daquela bela casa, já quando eu era criança ficava encantado com a saudadosa casa, fazia-me lembrar aquelas gravuras que ilustram os livros infantis. Do mal o menos, é que não espetaram aqui com nenhum mamarracho descomunal, mas se fosse no tempo da "belle-époque" da especulação imobiliária, não sei não!
Embora sem o fulgor de outrora mais a crise profunda que o nosso país atravessa, o que de certeza afetou as receitas dos comerciantes, a Feira dos Santos continua viva e recomenda-se. Ao contrário do habitual, em que o evento se concentra na rua Sto.António, Terreiro de Cavalaría, Avenida dos Aliados, Largo do Monumento aos Mortos na I Guerra Mundial, Avenidas do Estádio e Nun'Álvares, optou-se por colocar os divertimentos na outra margem do rio, na Madalena/S.Roque, algo inédito no historial desta Feira. A meteorologia tambem deu uma ajuda, apenas choveu no dia 31 de Outubro à tarde.
Olá caros amigos flavienses!- Depois de uma ausência de exatamente de quatro (4) meses, cá estou eu de regresso e cheio de saudades vossas.
Pois bem- A última vez que fui a Chaves foi no início de Julho (2011), e logo pela manhã, passo ao lado da Escola Secundária Dr. Júlio Martins e vejo-a toda esventrada, pensei que tinha passado por aqui alguma célula da "Al Qaeda" e colocado um engenho explosivo que tinha destruido parcialmente esta já cinquentenária construção, 1961. Mas não, ao que me informaram, trata-se outro tipo de organização terrorista, é uma empresa pública chamada "Parque Escolar", que ficou encarregue de requalificar e gerir os cerca de trezentos (300) estabelecimentos de ensino secundário que existem em todo o País. É claro que todos nós sabemos que tratou de mais uma negociata do anterior governo da "Tribo Rosa", negociata essa que a "Quadrilha/Gang Laranja" que atualmente nos governa são gajos para dar continuidade ( e de que maneira!) a este belo negócio de compadres. Quo vádis Portucális!
A "depenada" Avenida Central após a intervenção PÓLIS.
Apesar de lhe faltar ( e muito!!) o encanto de outrora, e de um dia com tempo atmosférico pouco favorável à arte do "click", ainda é possível captar belas imagens como estas no já centenário Jardim Público. OS "PARDAIS" há muito que não atuam no Coreto, os míticos grupos pop-rock dos " sixties" & "seventies" estão alojados no nostálgico blog "ChavesAntiga", os namorados já pouco vêm para aqui, mudam-se os tempos, agora enclausuram-se em "kekódromos" para " práticas de acasalamento", o jardineiro que antigamente trabalhava em "full time" agora é apenas em "part time", quando não estava a fazer jardinagem andava em ação de vigilância, enfim... é este o ainda belo Jardim Público versão século XXI.
Há alguns publiquei aqui uma foto sobre o antigo Café Ibéria, o tal que já deixou de ser café para ser uma loja de tecidos e agora "voltou às origens", voltou a ser café mas com muito pena nossa não foi rebatizado com o mesmo nome, paciência, não é uma questão de vida ou de morte. O que me chamou logo à atenção foi esta varanda, e não descansei enquanto não fui lá cima fazer uns cliques, com o tempo pouco apelativo para fotografias, cinzento e chuva, mas lá consegui captar este "boneco".
Chegada a Vilardevós, no Centro de Desenvolvimento Rural Portas Abertas, o Alcaide de Vilardevós José Luis “Celis”, e o Presidente do CDRPA Pepe Paz Paz fizeram as honras da casa, com o "lumbudu" Fernando Ribeiro à esquerda.
As "lumbudas" Tânia Oliveira, Fernanda Serra, Ana Catarina Teixeira e Lamartine Dias ouvindo atentamente os nossos anfitriões.
O Alcaide prestanto alguns esclarecimentos acerca a Fonte Vella.
Pelourinho de Vilardevós.
Topónimo muito "sui generís".
Ainda na Rua do Inferno.
Rotas do Contrabando.
Antiga casa senhorial.
Berrande terra de castanheiros.
Belo pormenor das cascatas de Soutochao.
Mais um belo pormenor da cascata de Soutochao.
Segirei visto de Soutochao.
Almoço em Méson Castaño.
Arzádegos.
Já na fase terminal do périplo, o grupo de música tradicional galega "Candaira" atuando no Albergue Rural em Vilarello de Cota, onde nos foi oferecido um lanche-jantar.
Ainda no Albergue Rural de Vilarello de Cota, este belo quarteto feminino galaico-português posou para mim, da esq./drt.: Carmen Serrano, Eva Garcia, Tânia Oliveira & Fernanda Serra.
Depois ter fechado as portas para dar lugar a uma loja roupas/tecidos, voltou a fechar e reabriu como pastelaría, pena é que não tenham recuperado o seu antigo nome, Ibéria, "Pastelaría Biquinho Doce" é o seu atual nome. Apesar de não gostar do novo batismo, congratulo-me por ver reaberto este histórico espaço, digamos que é uma espécie de regresso às origens. Ao(s) seu(s) proprietário(s) desejo-lhe(s) boa sorte, e que seja um bom contributo para que os flavienses regressem ao Centro Histórico para alegrar um pouco este atual " deserto urbano".
Desejo um Feliz Natal a todos os flavienses, embora eu seja ateu particante (graças a Deus!) não deixo de comemorar, ou seja, o Natal dos ateus.
Foto de: Vitor Melo.
Cenário típico de Outono/Inverno, a instabilidade atmosférica é total, no meio de nuvens muito negras carregadas de água, surgem estes raios de sol, mas a todo o momento vêm fortes bátegas de água pondo até em risco a "integridade física" da câmara fotográfica, o analógico resistía muito mais a estas intempéries. Mas apesar do risco (calculado), o resultado final é ótimo, porque nos proporciona imagens belas, no mínimo invulgares, e sem qualquer efeito de computador, tal qual como a câmara as captou.
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