Estádio Municipal de Águeda, tarde muito quente de Verão, Desp. Chaves e Fátima, já com a subida à II Liga garantida, faltava apenas apurar o campeão. Não foi por falta de apoio do seu público que o GDC perdeu o jogo, mas sim por dois (2) erros defensivos aos 42' e 44', resultado com que se chegou ao intervalo, 0-2 a favor do Fátima, na segunda parte o Desportivo ainda reduziu para 1-2 através de Carlos Pinto aos 57', mas o marcador não sofrería qualquer alteração até ao final da partida. Enfim, o jogo possível em final de época e disputado debaixo de uma temperatura pouco recomendável, cerca de 35 ºC.
Depois de duas (2) épocas na II Divisão Nacional (atual 3º escalão), o Desportivo sobe à II Liga regressando assim às competições profissonais. Esperemos que seja um regresso para ficar, ou seja, a manutenção, não se pode exigir mais, dada a conjuntura em que vivemos, o Futebol não está imune à crise que se está a atravessar, há que saber gerir de uma forma racional, veja-se o (mau!) exemplo de históricos clubes como: Boavista, Salgueiros, Farense....
Força Desportivo !!!!!!!
Caminha para quatro décadas que deixei de viver em Chaves, por isso, as diferenças são mais ou menos condizentes ou proporcionais à distância temporal, ou seja, vendo as coisas do ponto vista racional, que é assim que as devemos ver, está muita coisa diferente para melhor. Por exemplo, o factor interioridade, em meu entender, minimizou bastante, pese embora as muitas críticas que se fazem às vias rodoviárias que foram/são feitas. Quanto à foto que hoje publico, está tambem inserida dentro do tal contexto temporal que atrás referi, a Travessa Cãndido dos Reis (ex: Travessa do Olival) que popularmente é conhecida por "Rua do Faustino", está bastante mudada ( mesmo muito!!), este local de diversão noturna que aqui vemos, para mim é ainda o "Joaquim das Molas", dado que neste local esteve instalada duarnte muitos anos uma oficina de serralharía.
No "post" anterior falei da "tralha" que existe no subsolo flaviense e do "perigo" que representa abrir um buraco na zona histórica, ora aqui está um belo exemplo disso. Nesta imagem vemos duas (2) camadas de "tralha", em cima, um troço de muralha do século XVII(algo semelhante ou mesmo igual ao que ruiu na Rua 25 de Abril em Março de 2001), na camada de baixo vemos ruínas de um balneario romano.
Um pouco por cidade é assim, deparamos com um pedaço de História, é que são pelo menos 2000 anos de existência, digo pelo menos, servindo como ponto de referência a idade da Ponte Romana, porque para trás há muito mais ainda que contar. O subsolo flaviense está cheio de "tralha", daí o o "perigo" que representa fazer um buraco, é caso para dizer que há uma cidade por cima e outra por baixo, isto sem qualquer tipo de exagero.
Foi construída no início da década de 1960, chegou a ser uma das boas unidades hoteleiras da cidade, juntamente com o Grande Hotel (tambem já encerrado), na parte inferior do edifício funcionavam: um posto de abastecimento de combustíveis, estação de serviço e recolha de automóveis, ainda na parte inferior, mas do lado das Longras, esteve instalado duarnte muitos anos um concessionário de uma famosa marca europeia de automóveis. No início desta década, tudo se alterou, a estalagem encerrou, dando lugar a escritórios e apartamentos, e a bomba de gasolina deu lugar a uma superfície comercial (mais uma!!).
Numa cidade cujo perímetro urbano andará à volta de 20.000 habitantes, não existe há quase vinte anos uma única sala de cinema com projeções regulares, esta é a realidade flaviense. Desde que encerrou o Cine-Teatro que o único local de exibição de películas é no T.E.F. ( Teatro Exprimental Flaviense) situado no Largo do Monumento aos Mortos na Grande Guerra, mas com uma periodicidade algo irregular, em paralelo, casino e grandes superfícies comerciais são coisas que não faltam,....... há que dar prioridade ao "progresso".
No post anterior falei de um edifício devoluto, o antigo Grande Hotel, hoje vou falar-vos de outro, que está semi devoluto, porque no res-do-chão, está instalada a Associação dos Antigos Alunos da Escola Secundária Dr. Júlio Martins. Mas ao contrário do antigo Grande Hotels, este, é propriedade da Câmara, e está parcialmente degradado, o telhado corre o risco de ruir. Este edifício, foi construido em finais do século XIX, sendo o pioneiro em Chaves do então chamado Ensino Técnico, mais tarde, passou a chamar-se Escola Industrial e Comercial de Chaves (atual Secundária Dr. Júlio Martins), de 1961-75 passou a Escola Primária, a partir de 1975 foi Magistério Primário até á década de 1990. Conclusão: está aqui pouco de História Contemporanea de Chaves, por isso, devería haver um pouco mais de sensibilidade, não acham?
Sempre que vou a Chaves, e deparo com este edifício devoluto, digo para comigo mesmo o desperdício que isto representa, se por exemplo, fosse adquirido pela Autarquia para aqui serem instalados alguns serviços, o que sería uma ótima ideia. Há cerca de uns meses atrás, tive oportunidade de falar com alguem ligado à Câmara que disse que houve uma abordagem aos proprietários deste edifício no sentido de se negociar uma venda, mas parece, estes abriram demasiado a boca e deitou por terra qualquer hipótese de negócio. Por isso, meus caros deputados em S. Bento, está hora de perderem tempo com coisas bem mais úteis, como por exemplo, alterar a legislação sobre edifícios devolutos, em vez de andarem com "guerrinhas" ROSA-LARANJA, como é caso da novela BNP versus FREPORT.
De vez em quando, lá apareço eu com a minha rubrica "QUO VÁDIS", e porquê? Porque o mau gosto está instalado por tudo quanto é sítio, e se formos até a generalizar, chamar-se-ia "QUO VÁDIS PORTUCÁLIS?" Até um certo ponto, ainda vou tolereando um pouco certas barbaridades onde o metro quadrado atinge preços exorbitantes, isto é, nos grandes centros, mas numa pequena cidade que terá no máximo, 20.000 habitantes, haverá alguma necessidade de tamanho(s) disparate(s)? Eu penso que não, e ponho em causa a sanidade mental de quem autorizou tais atentados.
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