Terça-feira, 30 de Maio de 2006
Esta tambem é daquelas ruas em que nome oficial e o nome popular (Rua do Pasteleiro) até vivem em coexistência pacífica, se bem que oficializar o nome popular até lhe assentava melhor, mas tambem não é um caso de vida ou de morte. Há dias atrás, o Fernando Ribeiro publicava no "Chaves I" uma bonita foto de uma janela daquela casa azul e branca, eu optei por fotografar o resto, se bem para ter uma imagem mais abrangente temos que nos colocar de esguelha, estas ruas medievais são mesmo estreitas.
Por mais voltas que eu dê à cidade, tenho sempre que ir parar ao centro histórico, é uma atracção incontrolável, "cantinhos" como este que aqui vemos nesta fotografia, "transportam-me" ao passado, e até foi um passado com umas certas privações, embora de vez em quando havia uma "moedinha" para comprar um pastel de carne na "Sissi" ou comprar umas "bombinhas" de Carnaval na "Plastic de Cima". Enfim.... tal como ser benfiquista, ser flaviense tambem é ter na alma a chama imensa.
Segunda-feira, 29 de Maio de 2006
Pouco sei acerca desta capela situada no bairro de S. Bento, pelo seu estilo arquitectónico, dá-me ideia que é do século XIX, Chaves é uma espécie de museu ao ar livre, e são tantos os monumentos, uns menos importantes que outros, que por vezes alguns passam-nos um pouco ao lado.
Sábado, 27 de Maio de 2006
Não fotografei esta rua porque foi aqui nesta antiga escola industrial e comercial, primária e ex-magistério primário agora transformado em armazem da Câmara Municipal que fiz a Instrução Primária, não caros flavienses, não só por isso. É que há pessoas, como foi o caso do dr. Júlio Martins um alentejano que passou por Chaves e deixou uma obra feita, que foi criar o que mais tarde foi a Escola Industrial e Comercial de Chaves, tendo entre outros, e preciosa colaboração de dois (2) ilustres flavienses (professores) António Cachapuz e João José Delgado.
Segundo me foi dito por flavienses residentes, esta unidade industrial esteve quase a fechar as portas, mas um inesperado " volte-face", neste caso ainda bem, evitou mais um fecho, isto numa zona do País em que actividade industrial é bastante diminuta, manter o que o pouco que existe é acto sempre louvavel.
Quarta-feira, 24 de Maio de 2006
Ora cá estamos de volta às Freiras, fotografadas de uma perspectiva um pouco invulgar, ou seja, virado para rua Coronel Bento Roma e de maneira a ver-se ao fundo e em primeiro plano um dos horrorosos mamarrachos construido na antiga "Praça", para "compensar", vemos à esquerda o antigo Quartel dos BVF e da GNR, e tambem tive o cuidado de não fotografar o antigo Jardim das Freiras.
Domingo, 21 de Maio de 2006
Há uma coisa que eu gosto nesta foto (isto em comparação com a que está publicada no "ChavesAntiga"), é que se vê um pouco de verde (árvores), mas recentemente surgiu aqui um problema (salvo-seja), começaram a esburacar mesmo em frente ao Tribunal para ali fazerem um parque de estacionamento, só que entretanto encontraram-se uns achados arquelógicos considerados muito importantes, obviamente a obra parou, e agora? Em minha opinião ambas as coisas são importantes, se os achados têm assim tanto interesse, deve-se tomar logo um decisão, ou seja: encontrar outro local para o dito parque de estacionamento, não será assim?
Sábado, 20 de Maio de 2006
Um pouco discreta, assim como a sua localização, fora da estrada principal, confesso que pouco sei acerca desta igreja da Congregação Mariana, o que sempre me chamou, porque é audível ao longe são as badaladas do sinal hórário, pelo seu estilo arquitectónico parece-me ser um construção dos anos 50 ou 60.
A sofrer do tal problema, abandono e degradação, ainda que algumas delas estejam habitadas e razoavelmente conservadas, acho esta rua triste, vai-lhe valendo alguma animação nocturna, para desagrado dos poucos moradores, na sua maioria idosos, tambem é daquelas artérias que se espera que a nova legislação, surta efeito.
Já há cerca de de vinte anos (20) que não subia ao Castelo (Torre de Menagem), fotografei em várias direcções, é claro que esta perspectiva foi que me chamou mais à atenção porque foi onde notei mais diferenças, bastantes diga-se, e em particular a zona que circunda o Hospital, Aregos, Raposeira e atrás do Cemitério antigo, que foi em minha opinião onde a cidade cresceu mais.